Jaroslav Wieczorkiewicz fotógrafo londrino, em conjunto com o estúdio Aurum Light, realizou um calendário com fotografias de pinups, em que as modelos apenas vestem leite fotografado a altas velocidades. O resultado final das fotografias, consiste na mistura de centenas de fotografias em que as modelos são salpicadas com leite. O conceito é tão original, que a equipa se encontra a ministrar workshops desta complexa técnica fotográfica pelo mundo inteiro.
O fotógrafo português Mário Rainha Campos, venceu dia 9 de Outubro o concurso internacional de fotografia Indigenous Peoples of the Americas, promovido pelo Art Museum of the Americas em parceria com o Departamento de Direito Internacional da Organização dos Estados Americanos. A fotografia premiada é uma menina Nhokotorô, a ser pintada pela mãe com tinta vegetal, em preparação para a festa de celebração da natureza. O jornal Público deu destaque a este prémio, e nós aplaudimos a boa saúde da fotografia portuguesa.
A fotografia sempre teve um propósito documental e histórico. Neste caso específico, o de manter registos criminais e policiais. Através dela podemos ver como as nossas bisavós também eram mulheres fatais que se dedicavam ao crime. Todas as fotografias são cortesia do Historic Houses Trust da Austrália.
Em 1965, Bill Ray, fotógrafo da mítica revista Life, e o jornalista Joe Bride viveram mais de um mês na estrada com os Hells Angels. Daqui resultou um conjunto de fotografias que nunca chegaram a ser publicadas pela revista, por decisão do editor. Este é um retrato do lendário “clube” de motards nos seus primórdios.
Já aqui falámos num post anterior de Chris A. Hughes, que procura filmes antigos ainda por revelar. Hoje falamos de Filipe Bonito que também se dedica a esta paixão mas em terras portuguesas. Este arquitecto, filho de fotógrafo e tem-se dedicado a comprar negativos por revelar em feiras. Pode ver o resultado desta dedicação em trazer à luz do dia memórias esquecidas no seu site, sempre em constante actualização. Aqui pode encontrar memórias de viagens, retratos de família, grupos de amigos, instantes coloridos e paisagens a preto e branco. Caso reconheça alguém nas fotografias, contacte o Filipe pois ele terá todo o prazer em oferecer os negativos aos seus donos.
Lissy Laricchia – ou Lissy Elle, vive no Canadá entre um velho campo de milho e uma floresta. Através das suas fotografias mostra-nos o seu mundo de fantasia, de contos de fada, cheiros de infância e sabor dos sonhos. Esta jovem fotógrafa, não só concebe estes mundos, como também é a personagem principal das histórias que inventa, desafiando as leis da gravidade e utilizando os objectos de forma pouco convencional, em histórias sem legendas ou pontos finais.
Chris A. Hughes começou uma aventura ao comprar uma máquina fotográfica French Richard Verascope de 1914. Ficou surpreendido ao encontrar na mala da máquina duas caixas de slides, que revelaram ser da 1ª Guerra Mundial. Depois desta casualidade, Hughes desenvolveu o que chama de “estranha obsessão” : procura máquinas vintage que ainda tenham filme por revelar no seu interior. Os resultados das suas descobertas contam muitas histórias que andavam perdidas.
Foi de uma ponte sobre a auto-estrada que liga Nuevo Laredo no México a Monterrey nos Estados Unidos, que o fotógrafo Alejandro Cartagena fez estas fotografias. Um olhar original sobre os trabalhadores de construção civil mexicanos, que todos os dias atravessam a fronteira empilhados nas traseiras das carrinhas de caixa aberta, para irem trabalhar nos Estados Unidos.
Porque gostámos desta abordagem fotográfica a uma intimidade que se passa num local público e que faz reflectir sobre a condição humana no mercado de trabalho actual, decidimos destacar este trabalho.
A responsabilidade da organização deste espólio fotográfico amador é de Christophe Berhault, que escolheu as fotografias e as editou. São nada mais nada menos que 25.000 fotografias amadoras encontradas em álbuns de família, em caixas de fotografias, em feiras de artigos usados e em lojas antigas e Berlim, que cobrem um período de quase um século: de 1890 a 1995.
Não estando organizadas cronologicamente, pode ver-se durante 10 segundos cada fotografia, o que perfaz um total de 3 dias e 3 noites para poderem ser vistas na totalidade.
É o decorrer da vida que se observa, nesta mostra virtual através de celebrações, aniversários, histórias de amor, férias, guerras, tragédias, a divisão de um país e a sua reconstrução no pós-guerra.
